Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


12 Junho 2009

Um Vídeo Perturbante passado em Lisboa. Aparentemente isto foi completamente ignorado pela imprensa portuguesa. Nele podemos ver a estrutura da Ponte sobre o Tejo a derreter ante a acção de um feixe de calor extraterrestre. A qualidade da imagem não deixa perceber o feixe nem a nave (que se situaria algures sobre o Tejo) mas o testemunho é inabalável. As explosões ao fundo contribuiram para o espanto generalizado, mas felizmente que ocorreram acima da superfície pelo que não houve danos de maior, e até a ponte se safou. As pessoas estavam demasiado atordoadas para reagir. Após este encontro do terceiro grau, os alienígenas desapareceram na atmosfera. Havia quem dissesse que os tinha visto abastecerem-se de cerveja na 24 de Julho no início da noite... Até os extraterrestres tomam atitudes vergonhosas quando estão bêbados...

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11 Junho 2009

Apenas Para Avisar que o segundo desafio do Passatempo Kate Wilhelm já está no ar. Aguardamos as vossas participações. As respostas ao primeiro desafio ultrapassaram as nossas expectativas.

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07 Junho 2009

São Já Conhecidos os contos destacados da primeira semana do passatempo Kate Wilhelm. Confiram os resultados aqui. De referir que começo a ter a sensação, após as participações deste concurso, do Pulp Fiction à Portuguesa e de outras circunstâncias, que os novos autores portugueses de fantástico preferem o formato conto, ao invés do formato romance - ao contrário do que seria de esperar, dada a fraca tradição contista da nossa literatura (comparativamente a outras). O domínio de tema e unidade dramática que normalmente está ausente dos textos mais longos é normalmente atingido nas pequenas ficções. Não deixa de ser um fenómeno curioso...

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Melhor Que Qualquer das Prequelas enquanto explicação da Guerra das Estrelas é este simpático «George Lucas in Love», curta que adquiri há uns anos e que finalmente posso partilhar graças ao YouTube. Além de ser um trabalho de respeito pela obra mais conhecida da FC popular, acaba, no decurso da brincadeira, por a contextualizar como o conjunto de delírios da juventude que aparenta ser, ao invés da fantasia madura e consistente em que muitos tentaram desnecessariamente torná-la.

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06 Junho 2009

Pulp, Pulp e Mais Pulp. Há seis meses que terminou o prazo de submissões para o Pulp Fiction à Portuguesa e desde então temos estado calados. É compreensível que isto enerve alguns entusiastas. Em particular nesta época em que, no meio de tanta agitação editorial e primeiras obras publicadas à pressa, não existam espaços de tertúlia fiáveis e honestos que permitam aos novos autores jogarem-se de braços abertos à ferocidade da crítica e sairem de lá transformados e mais capazes de distinguir a boa da má prosa. No meu tempo, a tertúlia chamava-se DN Jovem, e garanto-vos que ajudou imenso. Entrava-se à custa do mérito, e ainda que conheça quem não concordasse com alguns critérios editoriais aplicados (embora não entenda porquê, uma vez que os textos lá publicados eram de extrema qualidade - e obviamente que não falo das minhas humildes tentativas), servia como rito de iniciação, motivo para encontros, e um prazer enorme em saber que o nosso nome tinha sido levado, naquela terça-feira, a todos os pontos do país. É compreensível, assim, que qualquer oportunidade de publicação sirva como forma de justificação do autor. Ainda bem que assim é, e ainda bem que existe o interesse. Como aliás se pode comprovar pela centena de participações que recebemos, beyond our wildest dreams, de todos os géneros e feitos, sendo a maioria de participações lusitanas. Por todas elas, e pelo vosso interesse, os meus profundos agradecimentos.

Em que ponto se encontra o projecto, então? Bem, considerem que os contos são levados a campeonato e têm de chegar às finais. A primeira etapa de selecção já aconteceu, e os nitidamente desenquadrados (houve quem enviasse histórias intimistas sem um pingo de acção contrariando o espírito da coisa) e os de prosa perturbada (que é como quem diz, desconhecimento do português) não fizeram parte das selecções iniciais. A seguir começaram os jogos de pontuação, e quase num paralelo com um campeonato, nesta fase os contos ganham pontos numa análise mais estreita, e em competição entre si. As eliminações que ocorrem são já de um nivel profissional - o enredo não está bem estruturado, ou a situação não é credível, ou a abordagem contradiz-se no decurso do texto, ou é demasiado previsivel,  ou a história acaba por não ter um fim. Não é obviamente uma selecção totalmente taxativa, mas algo é certo: se após duas ou três leituras um conto ainda nos deixa na dúvida, é porque quase certamente não se enquadra.

Chegamos assim aos oitavos-de-final, e aqui as eliminatórias já começam a acontecer. O número de participantes reduz-se, e os contos serão comparados entre si. Não é um processo fácil, pois o processo de escolha é mais delicado. Procura-se encontrar as qualidades do conto entendendo primeiramente se os que nos apraz e o que nos afasta dele são qualidades intrínsecas e reconhecidas por outros, e não derivadas somente de gostos pessoais. Não que se prometa uma selecção completamente objectiva - afinal, os autores e os editores querem-se pela sua subjectividade, pela sua forma particular de ver o mundo. Mas quem selecciona tem de estar consciente que os seus gostos pessoais podem interferir e impedir que o livro se revele no seu pleno, pois quem manda são as histórias.

Felizmente, há contos que atravessam, por vezes velozmente, todas estas barreiras, e prometem ser bons candidatos para as finais. Deste processo demorado, resultarão uma dúzia, mais ou menos (o número dependerá da dimensão dos contos e do tamanho final do livro) de galardoados para constarem da primeira antologia assumida de Pulp Fiction à Portuguesa.

Por isso, não desanimem e aguardem mais um pouco. A demora que experimentam não é mais do que a consequência de haver pouca capacidade de profissionalização neste mercado. O negócio dos livros do lado de quem escreve neste género não é suficiente para pagar aquelas contas que nos chegam todos os meses, e portanto a vida intromete-se nos prazos, que é o mesmo que dizer que acaba por ser um acto de paixão. É difícil para todos, em particular para vocês, público fiel que vai seguindo as nossas obras e contribuindo para o nosso crescimento. Mas no conjunto ainda somos poucos, e como qualquer movimento que depende dos números, é preciso espalhar a palavra. Não deixa de ser uma honra saber que são as nossas palavras que saciam a vossa sede. Mas falta ainda transformar o vosso familiar, amigo, vizinho, desconhecido da rua em ânfora. Só assim o oásis poderá cobrir o deserto.

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03 Junho 2009

I Have Seen The Future e foi uma experiência de dissonância cognitiva. Não há melhor modo de datar um filme que pela tecnologia retratada.

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02 Junho 2009

Se Não Têm Por Hábito ler a página de entrada deste sítio, fica aqui o alerta de que está a decorrer um passatempo cá na casa. Vão descobri-lo aqui. Aguardamos as vossas contribuições.

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31 Maio 2009

Estão A Brincar Comigo... Uma casa inteligente na Ericeira?! Não é propriamente uma tradução directa desta anteficção, mas a coincidência do local é intrigante... (ainda bem que não lhe atribui uma data mais distante... estão a ver as dificuldades de ficcionar o futuro próximo?)

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