Conceito de Luís Filipe Silva

Ficção Científica, Fantástico, Surrealismo, Realismo Mágico, Terror, Horror, Ciberpunk e História Alternativa - e por vezes, se fôr de excelente qualidade, ainda fechamos os olhos a um certo Mainstream...

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Por Universos Nunca Dantes Navegados
Antologia da Nova Literatura Fantástica em Língua Portuguesa

 -   |  08 Nov 2007


POR UNIVERSOS NUNCA DANTES NAVEGADOS é uma antologia de contos e novelas de literatura fantástica da mão de autores portugueses e brasileiros.

A organização e selecção é de Jorge Candeias e Luís Filipe Silva, e a edição final de Luís Filipe Silva.

São narrativas originais que responderam a um apelo dos organizadores da antologia, durante o Verão de 2005, no qual se anunciava a abertura de um novo espaço de publicação para todos os autores de língua portuguesa que manifestassem interesse pelo género.

O projecto teve, desde o início, como objectivos responder a um conjunto de lacunas consideradas primordiais pela comunidade de entusiastas do género, sempre que se tentava publicar ficção científica e fantasia em português:

  • aceitar obras provenientes de qualquer parte do mundo, desde que escritas na língua portuguesa;
  • aceitar toda a multiplicidade de temas actualmente abarcadas pelo que se designa de literatura fantástica, desde a ficção científica de especulação séria à fantasia urbana, do terror gótico ao gore, da história de passados alternativos à história do futuro porvir;
  • aceitar contos de extensão superior às 8000 palavras, criando assim condições para obras de maior dimensão e complexidade que as normalmente utilizadas por outras iniciativas semelhantes, ou nas revistas da especialidade.

Do volume de narrativas submetidas, que ultrapassou largamente a meia centena, entre colaborações portuguesas e brasileiras, foram seleccionadas catorze, que compõem a presente edição (Novembro de 2007).

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Conteúdo

Luís Filipe Silva, Introdução: O Estranho Caso da Prospectória Amnésica

Um breve percurso pela história da ficção científica portuguesa e uma tentativa de entender o fenómeno peculiar de ser uma literatura que em todas as gerações consegue feitos imediatamente ignorados ou esquecidos pelas gerações posteriores, numa constante quebra de continuidade.

João Ventura, Resíduos Sólidos Urbanos

Tudo o que uma civilização moderna produz acaba eventualmente tornando-se num resíduo: os objectos que utiliza, a tecnologia, os meios de fabrico, a comida, o vestuário, os medicamentos... tudo o que tem uso acaba por eventualmente encontrar caminho para o grande caudal de matérias para reciclagem e despejo em distantes aterros sanitários... será que aqui estamos incluidos nós próprios?...

Wolmyr Alcantara, Oberon

Que fome sentem os demónios? Que aspecto assumem no nosso mundo? E porque é tão sedutora a promessa que oferecem de um paraíso eterno, ainda que ilusório e falso?

Yves Robert, Fome de Pássaro

Quando se perde o amor, onde se recolhe a memória, quem guarda a saudade, porque assume o mundo um manto de tristeza que comanda os actos e convocta os espectros e finalmente faz convergir o outro plano da existência no nosso?

Octavio Aragão, Para Tudo se Acabar na Quarta Feira

Um regresso ao ambiente das favelas do Rio de Janeiro que nos faz recordar o filme «Cidade de Deus», onde uma luta pelo poder entre grupos rivais terá uma consequência devastadora. Uma história emocionalmente forte.

Jorge Candeias, Littleton

O que prometia ser uma descontracção num ambiente artificial feito à medida do utilizador transforma-se numa história de acção e perigo...mas fará mesmo parte da história? Ou por detrás do cenário existirá de facto quem procure matar John Walker?

Gabriel Boz, Digital Éden

Uma visita a um mundo virtual e a uma eterna saudade.

Telmo Marçal, O Pico de Hubert

Quando se acabar a utopia da nossa civilização, de recursos inesgotáveis e fontes de energia permanentes, que mundo de intensa brutalidade resultará? Como será possível sobreviver?

Carlos Orsi, Disse a Profetisa

Nem sempre quem cai dos céus é um deus ou um anjo...

João Ventura, Assassinos de Sobreiros

Quando a posse mais procurada são árvores, os parques florestais são equipados com os mais modernos sistemas de defesa de ataques de guerrilha...

Carlos Patati, A Irmandade

Dentro de nós somos um ou uma multidão? Devemos ouvir a multidão, escutar as suas ordens? E se essa multidão for real, e existir mesmo? 

Sofia Vilarigues, O Nevoeiro que Desvendou Realidades

Um neto regressa a casa e às raízes da sua infância, num momento de transformação e esquecimento, e encontra o rumo da vida que nunca pensou existir.

Maria Helena Bandeira, Ponte Frágil Sobre o Nada

Uma mãe luta desesperadamente por manter a sanidade e a vida do filho, quando percebe que o mundo em que existiu até então era artificial.  

António & Jorge Candeias, Deus das Gaivotas

Um homem numa praia deserta sonha com histórias, e as histórias sonham-no a ele, visitam-no pela noite, e no final o homem descobre que este é apenas um de muitos mundos. 

Carla Cristina Pereira, Xochiquetzal em Cuzco - Uma Princesa Asteca no Reino dos Incas

E se Vasco da Gama tivesse procurado dominar a feitoria da América Latina, antecipando os espanhóis e nunca permitindo que o Tratado de Tordesilhas se concretizasse? Toda a América Latina falaria português, estaria controlada pelos portugueses do século XVI... que ameaças existiriam então ao Novo Mundo, que povos seriam nossos aliados... e inimigos?


Onde Encontrar

Disponível em http://www.lulu.com/content/1377530

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(c) Autor do Texto, (c) Luís Filipe Silva, 2003/2007. Não é permitida a reprodução não autorizada dos conteúdos.

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