Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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28 Janeiro 2009

Vale O Que Vale e ainda não se tomam decisões vinculativas de natureza legislativa ou executiva. Mas é um começo, segundo o Paulo Querido. E mais do que isso, um surpreendente uso de uma ferramenta que está para a riqueza de comunicação como o ralo está para a porta: não permite mais que uma espreitadela. Na verdade impede, que se aprecie a riqueza do mundo, que se apresente um discurso elaborado e rico em ideias. Esta ferramenta é de memória curta e espaço reduzido, 140 caracteres e não mais, e ainda assim continua a crescer e dar que falar. A permitir efectuar experiências sociais como esta. Que chegou a ser, aparentemente, noticiada na SIC. E a permitir o recurso a jornalistas de ocasião. E a ser alvo de estatísticas sobre usos e influências.

Como não podia deixar de ser, também lá estamos. Essencialmente para chamar a atenção para a  festa contínua da página que estão a ler. Mas esse é tema para outra ocasião. O comentário não era sobre o Twitter mas sobre a influência da tecnologia na forma como conduzimos a política. E não para elogiar ou denegrir, mas tão somente para recuperar do baú das ficções um texto que ilustra alguns possíveis efeitos secundários. A respeito dos principais afectados por esta mudança. E não, desta vez, finalmente, não será o povo.  

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28 Janeiro 2009

Isto e Marte. Isto é uma citação de Michael Anissimov, trans-humanista: «2200 will never come. Our brains will be accelerated by a factor of millions before 2100. 2200 won’t be for millions of years.» Pessoalmente tenho as minhas reservas acerca da humanidade se reinventar por completo por intermédio apenas da tecnologia, em particular porque a tecnologia precisa ela mesma primeiramente de evoluir e tornar-se autónoma (em termos de reprodução e reparação - imaginem se dependessemos de uma outra espécie para sararmos a mais pequena das feridas ou fazermos bebés), mas afirmações e visões como esta são excelentes para a criação de futuros e de ficções sobre estes futuros... a essência da Ficção Científica, ou neste caso particular, da Tecnofantasia (uma forma de existência só possível através da tecnologia).

Marte é... bem, Marte. Mas outro. Terraformado. Que é o equivalente planetário de uma operação plástica. Mas daquelas que resolvem um problema físico para um fim útil e não enquanto exercício de vaidade e de desconforto emocional com a inevitabilidade da morte.

   

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