Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


Encontra-se em modo de artigo. Para ver as outras entradas vá para a Página Inicial ou Arquivo, no menu da direita.

16 Fevereiro 2012

Excerto Relevante da Entrevista a Ben Marcus, um jovem autor cujo primeiro livro, The Flame Alphabet, é um romance magico-realista em que a linguagem se tornou numa arma literalmente mortal: (...) I believe in language and its ability to create deep feeling in others.  It’s a superior tool and it’s power is kind of terrifying to me.  I think it is finally unique and irreplaceable as a medium, and the novel, in all of its disguises, is at bottom a sustained act of language.  So if you can set that trap, and put the right words in place that seduce a reader, then something incredible can happen.

O negrito é meu, pois nos dias que correm, perante a infestação de novos autores que têm os videojogos como fonte primária de inspiração (um meio ainda menos narrativo que o cinema, cujo principal estímulo é de natureza física - jogos de acção - ou logico-dedutiva - jogos de estratégia) e outros que, a acreditar nas entrevistas e comentários, nunca tiveram grande paixão pela leitura (uma morna paixão não basta), é preciso berrar esta mensagem, qual sargento miliciano.

Esta resposta a uma pergunta tão básica também merece destaque:

What was the most challenging part in writing this novel?

The whole thing.  Starting, getting the voice and tone right, getting some momentum going, sustaining that momentum, introducing and developing the characters, establishing and then escalating the conflict, building emotional depth, building tension, releasing tension, resolving plot points without simplifying the story, and then boiling down all of this material into the narrowest funnel spout I could conceive so I could extract a last little bit of essence that could be mistaken for an ending.

[Link Permanente

04 Fevereiro 2012

A Ler Os Mistérios do Clube Diógenes, no qual Kim Newman aproveita a caricatura misantropa que Conan Doyle nos deixou sobre a sociedade masculina de Londres no final do século XIX e a envolve numa reconstituição mítica da cidade, plena de lendas e feitiços e pormenores históricos, acompanhada de uma prosa exímia. Fica o desconforto que muito se perderia na tradução. Talvez a melhor solução seja tecer uma mítica lisboeta (ou portuense, que a tal pode ser mais prestável) muito própria, mas há quem afirme que os eflúvios do «punk a vapor» não são coisas para a sensibilidade ibérica. What say you?

[Link Permanente

Site integrante do
Ficção Científica e Fantasia em Português
Texto
Diminuir Tamanho
Aumentar Tamanho

Folhear
Página Inicial

Arquivo

Subscrever
Leitor universal