Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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12 Dezembro 2013

Escutado em Entrevista Radiofónica ao editor das Publicações Europa-América, Francisco Lyon de Castro, por ocasião da estreia do segundo filme do Hobbit: durante o período de 2001 a 2004, em que foram lançados os filmes do Senhor dos Anéis, o total de vendas da edição nacional da trilogia, que teve tradução da Fernanda Pinto Rodrigues, ascendeu a (estão sentados?) 400 mil exemplares (continuam sentados?) por volume!

Sim, eram outros os tempos: a Fantasia era novidade e o mercado acorria. A oferta era escassa e dispersa. E o segundo senhor com dois R's no nome (G.R.R.M.) ainda não viera ocupar parte do trono ao primeiro.

Mas... mesmo assim... mesmo com a maturidade do mercado... mesmo com os factores inflaccionistas e multiplicadores... como é possível que o mercado para autores portugueses não seja 10% - ou 1% - daquela grandeza? Porque é que se situa, com alguma generosidade, nos 0,2%?

Lamento, não consigo deixar de pensar que andamos a fazer algo de errado...

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08 Novembro 2013

Assistir À Apresentação de Juliet Marillier, uma simpática neo-zelandesa de cabelo grisalho (fica-lhe bem) que, por um qualquer motivo, decidiu escrever fantasia celta situada na Irlanda - no lado oposto do globo, portanto (efeitos secundários da globalização?) - e ter dificuldade em entrar no apinhado auditório pela quantidade de gente interessada (maioritariamente adolescente) que a assolou com perguntas durante quase uma hora, ostentando orgulhosamente nos braços as edições nacionais. E perceber o entusiasmo, a vontade de ler, a apetência para comprar novos livros de uma autora que nem é das mais faladas internacionalmente nem tem uma obra extensa em dimensão (pouco mais de uma dúzia de romances) ou média (ou seja, sem adaptações a TV e cinema). E sentir na pele a fé redescoberta de Job, que no final das provações, repete fervorosamente a frase lapidar daquele conto do Frederic Brown, Yes, there is a market!

E perguntar, meus caros compatriotas de escrita, o que andamos nós a fazer de errado?

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