Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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12 Fevereiro 2007

PORQUE INTERESSA. Paolo Bacigalupi enquanto nova e grande promessa da ficção científica. Da ficção científica. Não da fantasia. Leiam esta crítica (ela própria um exemplo de bom criticismo) e leiam-no. Não de fantasia. Da ficção científica. «The People of Sand and Slag» enquanto revisionismo pós-ciberpunk do «A Boy and His Dog», talvez não tão mordaz no fim (reminiscências dos anos 60...) mas mais tecnosagaz. Em rápida evolução para «The Calorie Man», uma aguerrida distopia sobre o mundo pós-petróleo. Ficção científica. Não fantasia. Encontram muito material na internet. Googlem-no. Não percam tempo. Não se deixem cativar pela pobre dieta da fantasia. Mesmo que se chame Mervin Peake e brilhe acima dos grandes. Mesmo que eu próprio o recomende. Uma hora com um livro de fantasia é uma hora sem um livro de ficção científica. O mundo não se governa por parábolas e encantamentos. O mundo pertence à matemática e à engenharia. O mundo é como é. Ficção científica. Fantasia, nem falar.

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10 Fevereiro 2007

PEQUENOS FLOCOS DE NEVE numa brisa digital: para começar, os pregões de Cory Doctorrow, que me fizeram descobrir este excelente artigo de Tim O'Reilly (sim, dos manuais técnicos O'Reilly) sobre o que já se tornou numa discussão infindável, a disponibilização de conteúdo copyrighted na internet e modelos lucrativos de negócios online: Piracy is Progressive Taxation, and Other Thoughts on the Evolution of Online Distribution. Deste texto, destaco os seguintes comentários:
  • (Relevante sobre os negócios online) Most observers also seem to miss the point that the internet is already sold as a subscription service. All we're working on is the development of added-value premium services. What's more, there are already a few vertically-integrated ISPs (notably AOL Time Warner) that provide "basic" connectivity but own vast libraries of premium content.
  • (Grande lição para autores e pequenos editores - e livrarias, já agora) I have many times asked a bookstore why they didn't have copies of one of my books, only to be told, after a quick look at the inventory control system: "But we do. It says we still have one copy in stock, and it hasn't sold in months, so we see no need to reorder." It takes some prodding to force the point that perhaps it hasn't sold because it is no longer on the shelf. Because an online copy is never out of stock, we at least have a chance at a sale, rather than being subject to the enormous inefficiencies and arbitrary choke points in the distribution system.
  • (e finalmente esta grande verdade) As the Hawaiian proverb says, "No one promised us tomorrow."

Outros flocos levam-nos a considerar que o género do Terror (Horror, Fantasia Negra, seja o que for, não temos uma designação firme em português para este tipo de literatura) vai afirmar-se como a grande promessa do próximo ano, como neste artigo do Inpedentent. Quem atravessou a década de 90 e viu surgir e morrer em três anos dezenas de autores num argumento semelhante encara esta afirmação com algum cepticismo, embora na lista de livros apresentada no artigo se encontrem alguns Swarovski, como é o exemplo de The Terror de Dan Simmons, cuja entrevista pode ser escutada atentamente na Agony Column. O artigo do jornal, por sinal, inspirou esta BD:

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