Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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19 Dezembro 2005

ESTE SENHOR É ESPERTO, misturando o código Da Vinci com extraterrestres, linguagens e manuscritos esquecidos... é pena que a designação «FC» vá acabar com as vendas, devia estar a ser vendido como «antecipação histórica».

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18 Dezembro 2005

O REI DO KONG. Peter Jackson aposta mais uma vez num filme de fãs, e prova a máxima de senso comum que, para poder fazer melhor, é preciso primeiro gostar do que se vai fazer, conhecer o que se fez e saber distinguir os pontos fracos dos fortes. É por isso que existe uma história dramática de uma América em recessão a tornear a aventura de um macaco gigante que, contra a sua vontade e como muitos emigrantes, chega a uma Nova Iorque que o engole e destrói. Jackson avisa-nos logo no início que não se trata de uma aventura, mas de algo mais negro - embora a referência ao Coração das Trevas seja pouco apropriada. As cenas preparatórias até ao momento em que encontramos o orangotango gigante são do melhor que o cinema já nos ofereceu em termos de recriação, pois mergulhamos profundamente no coração de Manhattan nos anos 30 - só este facto tornaria o filme sublime - e depois no final o confronto com os aviões no cimo do Empire State Building apresenta-nos vistas aéreas da baía do rio Hudson, ao amanhecer, perfeitamente deslumbrantes e que obrigam a que o filme seja visto no cinema. Mas a história avança a bom passo, e em breve estamos cercados por cenas de acção e por um sentido de um maravilhoso primitivo, nada racional, como só os pulps nos poderiam oferecer. Esta é de certa forma uma recriação pulp, senão mesmo uma homenagen, aproveitando a técnica e a tecnologia modernas. A diferença do primeiro Kong é que se fala do desejo - aqui percebe-se que a rapariga fica encantada pela paixão inocente, juvenil do símio, mas que não sabe, não consegue, ou não tem forças, para o salvar. Deslumbrante, emocionante, são três horas que não se sentem passar - ao contrário do longo e interminável bocejo que foi a adaptação daquela grande defecação da literatura fantástica.

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