Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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03 Novembro 2007

DO HOMEM QUE NOS DEU O MANIFESTO TRANSREALISTA (aquele que afirmava que a literatura devia escrever sobre as percepções do imediato de uma forma fantástica, Mike!) e ficções tais como The Hacker and the Ants e a sequência Ware, extremamente activo na era ciberpunk até se distanciar, como muitos dos seguidores, para uma discreta posição de repouso, surge o novo romance, Postsingular, um conjunto de fábulas em torno de e após o evento da singularidade (aquela data algures no nosso futuro quando a inteligência artificial ganhar consciência de si mesma e inaugurar uma nova etapa no desenvolvimento da sociedade humana, tal como descrito em livros como a Rainha dos Anjos) que Rudy Rucker não só acaba de publicar em terras de caubóis como disponibilizou na internet uma versão gratuita for your eyes only. A meu ver é aproveitar e descobrir um autor cujas ideias ainda causam impacto no género, se bem que a Portugal só deva surgir em forma de livro (porque o autor esteve por cá em pessoa nas filmagens do LX94 - Manual de Evasão do Edgar Pêra) lá para o século XXII...

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01 Novembro 2007

COMEÇA HOJE O NANOWRIMO. Que em português poderia ser o MeNaEscriRoman - Mês Nacional para a Escrita de um Romance. Nacional já foi, pois agora tem seguidores de todo o mundo, incluindo portugueses. O louco objectivo é produzir, durante todo o mês de Novembro, e apenas Novembro, um texto de ficção de pelo menos 50000. Digo «ficção» e não romance porque a categoria daquela forma tem várias interpretações (os americanos, com o seu habitual sentido prático de verem o lado simples das coisas, não se preocupam tanto com as implicações académicas desta Europa mais sisuda). Obviamente, produzir ensaio requer um nível de raciocínio e maturação que não se enquadra no espírito da maratona, a não ser, talvez, que seja uma crónica, mas ainda esta poderia, levemente e com certos ingredientes, escorregar para a categoria de ficção. Mas a grande pergunta colocada a cada participante é: será possível? Cinquenta mil palavras não é nada, a bem ver, pois dividindo por 30 dias, dá umas meras 1700 palavras, arredondando, ou seja, não chega a 4 páginas word a corpo 12 e 1 espaço entrelinhas... como eu disse noutro forum, uma página de manhã, outra à hora de almoço, e outra ao final da tarde/noite, não custa muito... são quinhentas palavras de cada vez, e essas conseguem-se em hora, hora e meia... o truque aqui, claro está, é não optar pelas verborreias simbólicas de parágrafos intermináveis que vos entopem a mente e vos impedem de continuar. O objectivo é escrever histórias. Vivam os personagens, sintam os conflitos, ouçam os diálogos entre eles. Encontrem-nos na rua, nos bares, nas lojas. Confiem nos vossos instintos. E não se esqueçam que o controlo absoluto é vosso: escrevem quando quiserem e se quiserem. Há quem deixe a totalidade da escrita para a última semana. Há quem atinja o limite proposto antes do dia 15. E trata-se absolutamemte de um rascunho. Um rascunho para vos ajudar a contar uma história. É mais fácil mudar e melhorar algo que já está feito à partida. O mês de Novembro é o parto da história, mas têm o resto do ano para a pôr a andar e dar-lhe alguma educação...

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