Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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02 Janeiro 2008

O ANO EM QUE REGRESSAMOS À LUA. Fará em Dezembro próximo deste ano, meio século desde a última presença de um ser humano no nosso satélite natural. Apolo 17 foi a derradeira das missões de conquista espacial a chegar à Lua e pousar na superfície, feito único da nossa espécie que tem sido difícil, por questões políticas e económicas repetir. Tendo resultado de um efeito secundário inesperado da Guerra Fria, no qual, e talvez pela primeira vez na História, o marketing político contribuiu efectivamente para o progresso humano (todos os materiais e substâncias que a Lua contém encontram-se amplamente disponíveis no nosso planeta, e como não comporta nenhum dos que escasseiam, não se registou um motivo económico ou prático para lá regressarmos tão depressa), a preparação de uma nova missão tripulada tem sido continuamente adiada pelas principais potências envolvidas na exploração espacial, mais preocupadas na conquista das órbitas circunterrestres próximas, onde reside a maior atracção dos investidores. Não foi senão em 2015, com o desenvolvimento de métodos para a produção industrial – logo, barata – de combustíveis compactos de elevada energia, que a indústria aeroespacial entrou numa nova fase de inovação. Este tipo de combustíveis consegue combinar uma redução substancial da massa a colocar em órbita (uma vez que é necessário transportar o combustível total para a viagem, este adiciona por si mesmo um peso combinado à massa total de materiais, nave, tanques e pessoas a impulsionar), bem como um impulso específico igual ou ligeiramente superior ao dos combustíveis normalmente utilizados. Combinando este efeito com propulsores aperfeiçoados, capazes de transformar mais eficientemente combustão em movimento, o custo de colocar carga em órbita decresceu nos últimos anos, para um quarto dos valores médios da década passada, permitindo libertar parte dos orçamentos envolvidos em sustentar missões mais longas ou mais longinquas, e reduzi-los ao mesmo tempo. Por via desta tendência, um conglomerado de multinacionais privadas europeias de sectores não-industriais vão apostar pela primeira vez na exploração espacial e financiar o regresso à superfície da Lua, com data marcada para meados do presente ano. Portugal, enquanto país onde se tem vindo a experimentar colheitas transgénicas de substâncias agrícolas com bastante sucesso, participa de forma relevante. O objectivo de alcançar a Lua? Estudar a viabilidade de subsistência de plantações resistentes a condições de baixa gravidade e elevado nível de radiações, para futuramente sustentarem uma presença humana estável e permanente na superfície do nosso satélite, um sonho de longa data da ficção científica. [Agência Nacional de Notícias, 02.01.2022]

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01 Janeiro 2008

NOVA ÁGUA SUPER-VITAMINADA. No seguimento da política comunitária para a prevenção de epidemias, o Ministério da Saúde anunciou a criação de um comité especial para avaliar os efeitos da possível introdução de medidas profiláticas no fornecimento público de água. Antibióticos ligeiros, antivirais e vitaminas são algumas das substâncias que poderão passar a enriquecer o abastecimento da EPAL a partir do próximo ano, providenciando um complemento constante na prevenção das doenças comuns sazonais que nos últimos anos têm evoluído para estirpes mais resistentes aos medicamentos. De facto, estudos indicaram que estas estirpes se caracterizam por uma invasão inicial extremamente rápida, conseguindo progredir por várias zonas do corpo antes que haja possibilidade de reacção médica, e assim dificuldando a sua erradicação. Àparte o incómodo e perigo evidente para a saúde, os sintomas destas doenças são de tal ordem intensos que normalmente incapacitam as vítimas e as obrigam a ficar de baixa, com o prejuízo natural para a economia, em termos de perda de capacidade de produção e necessidade de apoio pela Segurança Social. A intenção medidas em avaliação pelo comité é de precaver a infecção, nutrindo o corpo de formas de defesa adicionais que aumentem a eficiência do sistema imunitário e impeçam o progresso logo no estágio inicial. Um sistema experimental encontra-se em vigor em algumas zonas da cidade de Paris desde meados do ano passado, com resultados, à primeira vista, extremamente positivos. [01.01.2016]

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