Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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19 Março 2009

Ontem Debateu-se A Vida E Obra de um dos grandes clássicos americanos do século XIX, um dos poucos autores dessa época que conseguiu transceder os tempos e quase duzentos anos passados sobre as suas obras ainda é lido com prazer e continua a conquistar mercados (mais, eventualmente, do que terá sucedido na sua própria época), ombreando sem dificuldade com autores contemporâneos e temas da actualidade. Tal é a marca do génio. Esmiuçado ao longo das eras ao ínfimo pormenor por volumes e volumes de críticas (atrever-me-ia a dizer, bibliotecas de criticas), continua a ser importante relembrar o autor e as peculiaridades das suas influências nas gerações que o seguiram. Edgar Allan Poe chegou a Lisboa é a «vítima» feliz de um conjunto de debates que ontem começou («Poe e a Criatividade Gótica») e sexta-feira terminará, organizados pelo Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa e que têm lugar na Faculdade de Letras da mesma universidade.

Tive ontem o prazer de estar sentado ao lado do David Soares e da Hélia Correia num debate moderado pelo Pedro Mexia (que, exemplar no seu papel, deu voz plena aos autores, não contribuindo com as suas opiniões, o que foi uma pena - gostaria que me tivesse ocorrido incitá-lo também a participar). Fica aqui o meu especial agradecimento aos organizadores do evento, não só pela minha inclusão como pelo reconhecimento da importância da Ficção Científica para este tema, e muito em particular, à Margarida Vale de Gato, que me convidou pessoalmente; a Margarida traduziu a Obra Poética Completa de Poe, um magnífico volume em capa dura com ilustrações fantasmagórias de Filipe Abranches editado recentemente pela Tinta da China, que vos incito a descobrir. Obrigado também a todos os que compareceram e que nos acompanharam no jantar de convívio a seguir.

Poe é um novelo que incita ao pensamento e que parece nunca terminar; a sua postura literária, e a sua postura sobre a sua postura literária, conduzem a interpretações diversas e a interrogações que nunca terão uma resposta efectiva. Os grandes autores nunca respondem na totalidade às perguntas que colocam.

O prazer está em colocar as perguntas e discutir as possíveis alternativas. Hoje há mais - compareçam.

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19 Março 2009

Neil Gaiman É Entrevistado por Stephen Colbert e não se desmancha. A personalidade deste senhor é a melhor publicidade aos seus próprios livros que pode haver. (via Bibliofilmes Festival, um blogue com um carinho muito especial pelo fantástico).

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