Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


Encontra-se em modo de artigo. Para ver as outras entradas vá para a Página Inicial ou Arquivo, no menu da direita.

31 Maio 2009

Estão A Brincar Comigo... Uma casa inteligente na Ericeira?! Não é propriamente uma tradução directa desta anteficção, mas a coincidência do local é intrigante... (ainda bem que não lhe atribui uma data mais distante... estão a ver as dificuldades de ficcionar o futuro próximo?)

[Link Permanente

30 Maio 2009

O Futuro dos Nossos Avós ao lado do presente dos nossos netos. O primeiro não passa de mera curiosidade, aparte o comentário jocoso no final a respeito da indumentária masculina, que teria de ter obrigatoriamente espaço para um telefone, um rádio e caixas para moedas - substitua-se esta última por dinheiro de plástico, e acabamos por perceber que as necessidades de então tornaram-se nas respostas tecnológicas de agora (estão a ver a utilidade da ficção científica em explicar o presente?). Relativamente ao segundo,  basicamente uma demorada e fascinante explicação do novo sistema de comunicações da Google, apresentada com o profissionalismo habitual destas empresas norte-americanas (mas tão longe dos sonolentos TechDays da Microsoft), é na sua simplicidade e pragmatismo uma efectiva promessa de revolução da forma como comunicamos e interagimos em sociedade. 2010 não será o ano da Lua nem de monolitos em Júpiter mas o do networking - talvez um conceito menos romântico e não tão belo de representar visualmente, mas sem dúvida essencial para a nossa sobrevivência enquanto espécie (assumindo claro que o sol não se torna em Nova nos próximos tempos). O que será possível realizar no limite com estas formas de comunicação é algo que começamos a ter dificuldade em antever, embora desconfie que o próximo passo significativo será o da introdução de mecanismos efectivos de conversão de fala em texto e vice-versa, para eliminação da interface teclado - se aliado à tradução instantânea, teremos o nosso primeiro peixe de Babel. Efectivamente, a geração a que se destina já nem é sequer a dos nossos filhos adolescentes, que com a sua dependência de SMS, blogues, tweets e outras modas se tornaram subitamente antiquados, mas sim aos pequenos que estiverem a dar os primeiros passos no uso das tecnologias de comunicação. Se o futuro dos nossos avós é algo que nos traz um sorriso (porque efectivamente acabamos por ser nós esse futuro), o futuro dos nossos netos encontra-se para lá do horizonte, e muito dificilmente conseguimos discernir uma sombra do que virá a ser.

(Nota para futuras discussões: a singularidade está à porta e somos nós - um organismo social inteligente composto por seres humanos individuais em comunicação permanente; ou por outras palavras, Medusa.)

[Link Permanente

Site integrante do
Ficção Científica e Fantasia em Português
Texto
Diminuir Tamanho
Aumentar Tamanho

Folhear
Página Inicial

Arquivo

Subscrever
Leitor universal