Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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06 Setembro 2009

Estes São Exemplos das Histórias que formaram o ciberpunk, e por mera coincidência, ou por ter ficado atento ao tema, começaram a destacar-se no céu virtual como a inesperada descoberta de um padrão de ordem numa constelação meticulosamente aleatória. Questões de copyright e ética estão associados aos links que vos apresento a seguir, por isso peço que actuem em plena consciência - o uso que lhes deres revelará a pessoa no vosso íntimo. O primeiro é da leitura de Neuromante pelo próprio William Gibson, que há dez anos era vendida em cassetes áudio e que tive o prazer de encontrar então - é uma leitura verdadeiramente fascinante. O segundo é do próprio texto do livro, e de outros livros (incluindo um, Metrófago, de Richard Kadrey, que foi publicado na Argonauta e que servirá como adenda à lista de obras traduzidas que apresentei abaixo), disponíveis gratuitamente, embora desconheça se todos com a autorização dos respectivos autores. O correcto a fazer é apreciar a beleza da prosa e a seguir procurar o livro e agradecer financeiramente o autor pela sua compra. Foi afinal este estilo, esta melancolia intensamente visual, que ajudou a tornar o ciberpunk num dos mais influentes movimentos literários:
A year here and he still dreamed of cyberspace, hope fading nightly. All the speed he took, all the turns he'd taken and the corners he'd cut in Night City, and still he'd see the matrix in his sleep, bright lattices of logic unfolding across that colorlessvoid... The Sprawl was a long strange way home over the Pacific now, and he was no console man, no cyberspace cowboy. Just another hustler, trying to make it through. But the dreams came on in the Japanese night like livewire voodoo, and he'd cry for it, cry in his sleep, and wake alone in the dark, curled in his capsule in some coffin hotel, his handsclawed into the bedslab, temperfoam bunched between his fingers, trying to reach the console that wasn't there.

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05 Setembro 2009

Encontra-se Já Disponível o trailer português para O Nome Do Vento, a obra de estreia de Patrick Rothfuss e que verá edição nacional ainda este mês de Setembro pela Gailivro, numa edição agradável, substancial e com uma das mais apelativas capas entre as diversas edições internacionais. Esta obra encontrava-se em grande destaque nas livrarias espanholas neste Verão, e por sinal perguntava-me se não iria algum editor português pegar nela. Tempos de mudança, sem dúvida, em que não precisamos mais de aguardar anos pela versão lusa dos sucessos literários dos outros países. Diferente da maioria das fantasias comerciais, e seguindo a linha profissional e adulta de George R. R. Martin, O Nome Do Vento oferece-nos uma prosa de uma riqueza lírica bastante subtil, bastante equilibrada, e uma percepção madura do mundo - em que acções geram consequências e escolhas acarretam preços, algo que (incrivelmente) nem sempre está presente na restante fantasia. Uma particular coincidência neste trailer é o aparecimento fugaz de um dos castelos mais bonitos de França, e possivelmente do mundo, o encantador Château de Chenonceau, notório pelo longo salão de dois pisos assente em arcadas sobre o rio Cher, e que fui conhecer há poucas semanas.

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