Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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06 Dezembro 2008

Há Mais de Uma Década, noticiava naquela que seria a primeira das primeiras colunas «Efeitos Secundários» a inauguração do SciFi Channel nos Estados Unidos. No final, perguntava «O que temos nós?» Hoje (e logo hoje, de todos os dias) posso finalmente dizer que também temos um canal de ficção científica (o mesmo, na versão europeia). Espanha afinal já o tem há bastante tempo - talvez os fornecedores de tv por cabo estivessem com dúvidas a respeito do interesse dos portugueses pelo futuro, ou pelo diferente (no estado actual das coisas, qualquer coisa diferente é pelo menos uma fuga apreciada)? Esperemos que também aqui se repita o exemplo espanhol de uma revista dedicada à versão multimédia do género. Parabéns, MEO, pela escolha, só é pena que eu subscreva a ZON (vejam lá se se entendem, vocês que até foram do mesmo grupo e enchem no fim os mesmos bolsos). Começa logo à noite, às 21.30. Godspeed, espero que fique durante bastante tempo (e produza material português com a prata da casa - nudge, nudge, wink, wink).

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06 Dezembro 2008

Leituras Aleatórias. «Catherine Drew» de Paul Cornell é uma movimentada peça de ficção, a abrir a colectânea Fast Forward 2, organizada por Lou Anders e cujo objectivo é dinamizar a produção de histórias curtas de ficção científica (com o tal cunho verosímil, não tanto fantasioso), revolucionárias, excitantes, magníficas, etc, etc. Interessantemente, é uma história de espionagem num sistema solar alternativo, em que Deus está efectivamente presente através de um «campo de boa fortuna» ao qual se pode rezar, e no qual, embora o sistema solar tenha sido colonizado por potências «menores, que envergonham os grandes impérios», os grandes impérios da história são efectivamente o russo e o alemão (ao qual Inglaterra se subordina). Trata-se de uma história de espionagem e, obviamente, de descoberta de uma forma de comunicar com o «nosso universo» (geralmente a forma preferida de os autores mostrarem, sem explicar directamente, que se trata de um universo alternativo com outras leis de física), energética e movimentada como um grande espectáculo aéreo, embora no momento de nos despedirmos, afastamo-nos com a sensação de que não nos disse nada de novo -acerca do universo, da vida, de nós mesmos.

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