Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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05 Março 2016

Uma Questão Pertinente. Por exemplo:

One implication of rocket propulsion is that there will be relatively long periods during which Newtonian physics govern the motions of dogfighting spacecraft, punctuated by relatively short periods of maneuvering. Another is that combat in orbit would be very different from combat in "deep space," which is what you probably think of as how space combat should be – where a spacecraft thrusts one way, and then keeps going that way forever. No, around a planet, the tactical advantage in a battle would be determined by orbit dynamics: which ship is in a lower (and faster) orbit than which; who has a circular orbit and who has gone for an ellipse; relative rendezvous trajectories that look like winding spirals rather than straight lines.

A verdade é que todas estas considerações acabam por ser demoradas e dispendiosas, como qualquer combate com tropas no terreno. É bastante mais simples encaminhar uma série de asteróides massivos contra o planeta-mãe para destruir a civilização e a ecologia e aguardar que os soldados inimigos em órbita enfraqueçam ou morram pela falta de recursos orgânicos. Os asteróides são arautos perfeitos da destruição: implacáveis pela força bruta da mecânica celeste, inamovíveis sem tecnologia e energia adequadas, e indestrutíveis para todos os efeitos pois, se lançados em número suficiente, uma percentagem devastadora acabará por atravessar qualquer defesa que seja montada. Além de constituirem uma perfeita arma de guerra psicológica, cavaleiros do dia do Juízo Final. Vêm as possibilidades dramáticas? E ainda se diz mal do genocídio...

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28 Outubro 2015

Há Males Que Vêem Por Bem.  O anúncio de mais um capítulo na saga infantil Guerra das Estrelas (que mais adequadamente se devia ter vertido em «Guerra nas Estrelas») faz rodar por instantes o foco do projector na direcção de um género literário, ora incompreendido ora (é bom admitir) auto-inconsistente, mas (berre-se a todo o vapor) em crescente e lamentável ausência dos escaparates físicos e virtuais dos pontos de venda e dos catálogos editoriais (os quais revelam uma crise de afirmação ainda mais profunda do que a do país nos últimos anos). O foco do projector roda e ilumina textos como este - que, em defesa e enaltecimento da jornalista, procura ser educativo, abrangente e cativante, permeado de hiperligações para autores e obras que, acabamos por descobrir, não se encontram traduzidos para a mátria língua (lamente-se um pouco mais a dita ausência). De nossa parte fica o alerta do João Seixas, que «de ficção cientifica, Star Wars tem pouco», o que já é ser generoso. O que teve (e tem) foi uma capacidade de visualização dos temas familiares da literatura em causa, que sem dúvida impressionam (e impressionaram) as mentes mais jovens - em ecrãs gigantes, muito antes do 3D e dos sistemas Dolby Surround, quando era preciso avisar os pais a partir de telefones fixos de que íamos ao cinema e andar com uma biblioteca no bolso era uma ideia insana que nenhum futurista sério se atreveria a propor publicamente. Outros tempos pedem outras tecnologias, e não há blockbuster sem CGI nem lançamento sem respectiva nuvem de apps e outros artefactos informáticos e honras (pagas, desconfiamos) de telejornal. A nossa proposta é simples: não voltem para casa logo após a festa. A verdadeira descoberta começa depois.

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